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OS SHOPPINGS SEM JANELAS

Os shoppings atualmente são um conforto que atrai todas as idades. Eles combinam arquitetura inovadora, design de interiores e um ambiente que une compras, lazer e socialização. Bem diferente das lojas de rua, esses shoppings conseguem atrair e manter pessoas por horas e horas, sem noção do tempo e da hora.

Já em 1956, surge o shopping nos EUA e toda a agitação do comércio de rua começou a se adaptar a essa novidade de ter um comércio dentro de um grande edifício quadradão, que era, propositalmente, desprovido de janelas.

E você já reparou que os shoppings geralmente não têm janelas? Eu já, e sempre imaginava que poderia ser uma questão de segurança contra quedas. Mas, na verdade, foi tudo muito bem pensado. Sem janelas, os visitantes não têm acesso à luz natural ou noção do tempo externo, o que pode aumentar o tempo de permanência, já que as pessoas tendem a não se preocupar com a passagem das horas.

A iluminação artificial simula um dia constante, incentivando as pessoas a gastarem mais. Além disso, a falta de janelas permite que os varejistas utilizem mais espaço para exibir produtos, maximizando as vendas por metro quadrado.

Já aconteceu contigo, de aproveitar um cineminha e quando você resolveu sair do shopping, surpresa! Está chovendo? Pois é, sem janelas, os compradores não conseguem ver uma possível tempestade com ventania, por exemplo, e assim não se preocupam em correr para suas casas antes que a chuva caia.

A estrutura do shopping sem janelas, torna mais barato o consumo de energia, pois mantém a temperatura no ambiente. Um cuidado importante entre os custos é economizar energia, pois depois dos gastos trabalhistas esse é um dos custos que costumam ser relevantes.

O design do shopping inspirou outro tipo de loja. Outros destinos de compras que incorporam um local quadrado sem janelas são os supermercados e parques infantis.

O comércio de rua depende muito do clima e das condições do ambiente externo. Nos dias de sol, as ruas ficam movimentadas, mas em dias de chuva ou muito frio, o movimento cai. Hoje, o consumidor pode contar com o controle climático dos shoppings e com a variedade de lojas que traz comodidade e conforto, num mesmo lugar.

O comércio de rua sobrevive, mas muitos consumidores buscam cada dia com mais frequência os shoppings em busca de um ambiente inovador, atrativo, competitivo, renomado, controlado e projetado estrategicamente para o consumo contínuo.

Por Cristiane Guiot

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